É quando encontrarmos a maravilha,
nosso utópico, perfeito e ideal,
dentes, buracos, mordaças e trilha,
espada infiel, armadilha leal,
que sentiremos na alma alegria.
Mentira, como mente o carnaval,
como promessa de sensacional,
como doença de hipocondria.
Em Brasília, mentiras de verdade.
Fruto de omissões mal elaboradas
e de nossa vaidade que fervilha.
Ainda não morei em outra cidade.
Bem que preciso de outras moradas.
Moro só em mim. Busco a maravilha.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
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Que belo soneto!
ResponderExcluirVocê deveria postar mais sonetos!!
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